JORNAL DO COMERCIO 18/02/2013
Getúlio Dorneles Fernandes da Silva
Quem teme os promotores e procuradores? Por certo não são aqueles atingidos pelas exposições midiáticas que acabaram com governo estadual e pisotearam com alguns prefeitos. Seriam, então, aqueles envolvidos na operação “Cosa Nostra” e outras que, após longa investigação, foram denunciadas ao Judiciário? Ou seriam os condenados pelo mensalão?
Sim ou não, creio que os interessados na aprovação dessa emenda são aqueles que temem um acerto de contas com a Justiça. Querer que somente as polícias possam investigar é pretender que continue reinando a impunidade. É público e notório que estão forçando a exclusividade desse trabalho para quem está abarrotado de processos que acabam prescrevendo por falta de pessoal, de veículos, de local adequado e de meios técnicos e materiais para o desenvolvimento de um bom trabalho.
É óbvio que os excessos devem ser abolidos, como o anúncio público e midiático simplesmente porque foi concluída uma investigação. Para isso, deve ser estabelecido um regramento e um código de ética que enquadre aqueles que se prestam, quem sabe, para “aparecer” ou por interesses políticos. Deixemos que promotores e procuradores continuem investigando. Somente dessa maneira teremos mais “fichas sujas”, políticos ou não, prestando contas daquilo que não deveriam ter feito.
Administrador
O Brasil precisa construir um SISTEMA DE JUSTIÇA CRIMINAL harmônico integrando Poderes e Instituições, independente tecnicamente, com ligações próximas, processos ágeis, competências definidas e capaz de assegurar a ordem pública, executar e garantir a aplicação coativa das leis, cumprir os objetivos da execução penal e promover a paz social, zelando pelos recursos públicos e garantindo a supremacia do interesse público em que vida, saúde, patrimônio e bem estar das pessoas são prioridades.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
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