sábado, 27 de dezembro de 2014

SOLTURA DE SUSPEITO DE ESTUPRO GERA REVOLTA



ZERO HORA 27 de dezembro de 2014 | N° 18025



Soltura de suspeito de estupro gerou revolta em Porto Alegre



A Justiça mandou soltar em 14 de outubro um dos dois suspeitos de estuprar uma adolescente de 16 anos um dia antes, próximo do Anfiteatro Pôr do Sol, em Porto Alegre. O relaxamento da prisão foi determinado pelo juiz da 6ª Vara Criminal da Capital, Paulo Augusto Oliveira Irion, com base no fato de o jovem de 25 anos ser réu primário.

Faltava também laudo de corpo de delito, que mostraria se o estupro se concretizou. Quatro testemunhas, inclusive dois policiais, confirmaram o estupro. O laudo, ao ser concluído, também mostrou presença de sêmen na garota.

A decisão gerou imensa polêmica porque o rapaz, Marlon Patrick Silva de Mello, foi encontrado nu, sobre a adolescente, que gritava por ajuda. O flagrante foi feito por dois PMs, alertados por um morador de rua. Outro suspeito foi preso e o juiz Irion homologou a prisão, alegando que ele tinha condenação anterior por tentativa de estupro.

O magistrado reviu sua decisão e decretou, posteriormente, a prisão preventiva de Marlon, que se apresentou 15 dias depois para cumprir a preventiva.



Do G1 RS 19/11/2014 16h50

Justiça aceita denúncia contra dois presos por estupro de jovem no RS. Um deles responderá também por quatro tentativas de homicídio. Crime ocorreu no dia 12 de outubro perto do Anfiteatro Pôr-do-Sol.



A Justiça do Rio Grande do Sul aceitou nesta quarta-feira (19) denúncia contra os dois homens que foram presos em flagrante pelo estupro de uma adolescente na orla do Guaíba no dia 12 de outubro. Os dois são réus pela prática de estupro de vulnerável, e um deles responderá também por quatro tentativas de homicídio, já que atirou contra policiais militares. que os surpreenderam no delito.

A decisão é do juiz de Direito Maurício Ramires, que também manteve a prisão preventiva dos réus. Devido à tentativa de homicídio, os acusados serão julgados pela 1ª Vara do Júri de Porto Alegre.

O magistrado entendeu que havia indícios de autoria do crime com base nas declarações das testemunhas, no laudo pericial e nos registros de atendimento médico-hospitalar da vítima. O juiz ainda determinou o segredo de justiça do processo no que diz respeito à proteção da identidade e intimidade da vítima do crime sexual. O crime ocorreu próximo ao Anfiteatro Pôr-do-Sol. A polícia foi avisada por um morador de rua.

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