G1 - 30/08/2013 23h03 - Atualizado em 30/08/2013 23h25
Procurador orienta índios a relatar possíveis abusos da BM no RS. Indígenas e policiais militares entraram em conflito em Porto Alegre. Reunião foi marcada para discutir demarcação de terras no estado.
Do G1 RS
Procurador orienta índios a relatar possíveis abusos da BM no RS. Indígenas e policiais militares entraram em conflito em Porto Alegre. Reunião foi marcada para discutir demarcação de terras no estado.
Do G1 RS
Indígenas protestaram em frente ao Palácio Piratini,
em Porto Alegre (Foto: Reprodução/RBS TV)
Os indígenas e quilombolas que tenham sofrido violência por parte da Brigada Militar durante o conflito ocorrido em frente ao Palácio Piratini na tarde desta sexta-feira (30), em Porto Alegre, devem procurar o Ministério Público Federal (MPF), diz o procurador Júlio Carlos Schwonke de Castro.
Segundo a assessoria de imprensa do órgão, o procurador da República esteve na frente da sede do governo gaúcho para conversar com os manifestantes, que realizavam um protesto sobre a questão de demarcação de terras no estado. Os indígenas estão acampados na Praça da Matriz, em frente ao palácio, desde a tarde de quinta-feira (29).
Durante o confronto, índios relataram que os policiais usaram balas de borracha. A Brigada Militar afirma que fez uso apenas de bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo após os índios terem tentado invadir o palácio atirando flechas, lanças e pedras contra a Tropa de Choque.
Pelo menos quatro policiais e um índio sofreram ferimentos, segundo a Brigada Militar. Entre os feridos, de acordo com a BM, está um policial que teve o pé atravessado por uma lança. Um indígena foi atendido pelo Samu no local e levado ao Hospital de Pronto Socorro.
Após o conflito, o governo gaúcho convocou uma entrevista coletiva no Palácio Piratini. O chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, disse que o governo está aberto ao diálogo com os indígenas, mas que a questão da demarcação das terras é atribuição da União e não do estado.
Uma reunião para tentar resolver o impasse foi marcada para a próxima quarta-feira (4) entre representantes do governo estadual, do MPF, do Ministério da Justiça, da Fundação Nacional do Índio (Funai), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e uma comissão formada por 30 caciques e líderes de comunidades quilombolas.
30/08/2013 18h19
Policiais são atacados com flechas em confronto com índios, diz coronel. Pelo menos quatro policiais e um indígena sofreram ferimentos, diz a BM. Manifestantes protestam em frente ao Palácio Piratini desde quinta (29).
Do G1 RS
Uma das lanças atirados por índios atravessou coturno de policial, diz a Brigada Militar (Foto: Divulgação/9ºBPM)
Pelo menos um manifestante e quatro policiais militares ficaram feridos durante um confronto entre indígenas e a Brigada Militar na tarde desta sexta-feira (30) em frente ao Palácio Piratini, no centro de Porto Alegre. Depois de um ato que começou pacífico pela manhã, os índios atiraram flechas na direção dos policiais, diz a corporação.
"O cacique começou a fazer uso da palavra e disse que iam invadir o Piratini. Os que estavam mais atrás derrubaram os gradis, e a polícia mandou que recuassem. Foi quando começaram a atirar flechas, lanças e pedras contra a Tropa de Choque", afirmou o comandante do Comando de Policiamento da Capital (CPC), coronel João Diniz Godoy, à Rádio Gaúcha.
Segundo o coronel, a Brigada Militar reagiu com bombas de efeito moral e gás lacrimogênio. Não foram usadas balas de borracha, garante a polícia. Entre os feridos, de acordo com a BM, está um policial que teve o pé atravessado por uma lança. Um indígena foi atendido pelo Samu no local e levado ao Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre.
Os indígenas estão acampados em frente ao Palácio Piratini desde a tarde de quinta-feira (29). Eles reivindicam uma audiência com o governador Tarso Genro para tratar da demarcação das terras indígenas no estado. Na manhã desta sexta (30), eles receberam o apoio de professores, estudantes e sindicalistas, que se uniram ao protesto na capital gaúcha.
Após o conflito, o governo gaúcho convocou uma entrevista coletiva no Palácio Piratini. O chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, disse que o governo está aberto ao diálogo com os indígenas, mas que a questão da demarcação das terras é atribuição da União e não do estado.
Uma reunião para tentar resolver o impasse foi marcada para a próxima quarta-feira (4) entre representantes do governo estadual, do Ministério Público, da Fundação Nacional do Índio (Funai), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e uma comissão formada por 30 caciques e líderes de comunidades quilombolas.
em Porto Alegre (Foto: Reprodução/RBS TV)
Os indígenas e quilombolas que tenham sofrido violência por parte da Brigada Militar durante o conflito ocorrido em frente ao Palácio Piratini na tarde desta sexta-feira (30), em Porto Alegre, devem procurar o Ministério Público Federal (MPF), diz o procurador Júlio Carlos Schwonke de Castro.
Segundo a assessoria de imprensa do órgão, o procurador da República esteve na frente da sede do governo gaúcho para conversar com os manifestantes, que realizavam um protesto sobre a questão de demarcação de terras no estado. Os indígenas estão acampados na Praça da Matriz, em frente ao palácio, desde a tarde de quinta-feira (29).
Durante o confronto, índios relataram que os policiais usaram balas de borracha. A Brigada Militar afirma que fez uso apenas de bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo após os índios terem tentado invadir o palácio atirando flechas, lanças e pedras contra a Tropa de Choque.
Pelo menos quatro policiais e um índio sofreram ferimentos, segundo a Brigada Militar. Entre os feridos, de acordo com a BM, está um policial que teve o pé atravessado por uma lança. Um indígena foi atendido pelo Samu no local e levado ao Hospital de Pronto Socorro.
Após o conflito, o governo gaúcho convocou uma entrevista coletiva no Palácio Piratini. O chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, disse que o governo está aberto ao diálogo com os indígenas, mas que a questão da demarcação das terras é atribuição da União e não do estado.
Uma reunião para tentar resolver o impasse foi marcada para a próxima quarta-feira (4) entre representantes do governo estadual, do MPF, do Ministério da Justiça, da Fundação Nacional do Índio (Funai), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e uma comissão formada por 30 caciques e líderes de comunidades quilombolas.
30/08/2013 18h19
Policiais são atacados com flechas em confronto com índios, diz coronel. Pelo menos quatro policiais e um indígena sofreram ferimentos, diz a BM. Manifestantes protestam em frente ao Palácio Piratini desde quinta (29).
Do G1 RS
Uma das lanças atirados por índios atravessou coturno de policial, diz a Brigada Militar (Foto: Divulgação/9ºBPM)
Pelo menos um manifestante e quatro policiais militares ficaram feridos durante um confronto entre indígenas e a Brigada Militar na tarde desta sexta-feira (30) em frente ao Palácio Piratini, no centro de Porto Alegre. Depois de um ato que começou pacífico pela manhã, os índios atiraram flechas na direção dos policiais, diz a corporação.
"O cacique começou a fazer uso da palavra e disse que iam invadir o Piratini. Os que estavam mais atrás derrubaram os gradis, e a polícia mandou que recuassem. Foi quando começaram a atirar flechas, lanças e pedras contra a Tropa de Choque", afirmou o comandante do Comando de Policiamento da Capital (CPC), coronel João Diniz Godoy, à Rádio Gaúcha.
Segundo o coronel, a Brigada Militar reagiu com bombas de efeito moral e gás lacrimogênio. Não foram usadas balas de borracha, garante a polícia. Entre os feridos, de acordo com a BM, está um policial que teve o pé atravessado por uma lança. Um indígena foi atendido pelo Samu no local e levado ao Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre.
Os indígenas estão acampados em frente ao Palácio Piratini desde a tarde de quinta-feira (29). Eles reivindicam uma audiência com o governador Tarso Genro para tratar da demarcação das terras indígenas no estado. Na manhã desta sexta (30), eles receberam o apoio de professores, estudantes e sindicalistas, que se uniram ao protesto na capital gaúcha.
Após o conflito, o governo gaúcho convocou uma entrevista coletiva no Palácio Piratini. O chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, disse que o governo está aberto ao diálogo com os indígenas, mas que a questão da demarcação das terras é atribuição da União e não do estado.
Uma reunião para tentar resolver o impasse foi marcada para a próxima quarta-feira (4) entre representantes do governo estadual, do Ministério Público, da Fundação Nacional do Índio (Funai), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e uma comissão formada por 30 caciques e líderes de comunidades quilombolas.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Respeitando o contraditório, penso que a autoridade que deveria fazer a defesa dos índios seria um defensor público e não um procurador que é um agente coativo do Estado e não do interesse privado. Mas como no Brasil, não existe um sistema de justiça criminal, o MP se mete em tudo e a coisa funciona a moda miguelão...
Caro Jorge, sua afirmação foi perfeita. Estamos construindo ou desconstruindo uma sociedade da forma mais danosa possível ao que queremos para o futuro. Essa história da darmos prioridade maior para as ditas minorias esta fazendo com que as palavras escritas em nossa Bandeira Nacional não sirvam para nada. Essas mesmas minorias é que deveriam se adequar ao perfil da maioria dos brasileiros. E ainda, de quebra, estamos agora recebendo uma importação de profissionais, tão danosa quanto o início da nossa colonização. E vamos ficar calados? A sociedade precisa externar muito mais sua indignação com tudo isso e dar um basta nessa neocolonização. Esta dito. Gen Eliéser Girão Monteiro Filho
ResponderExcluirEstamos apoiando a realização em Roraima de uma manifestação promovida por setores produtivos da sociedade, pela retirada das correntes da reserva indígena dos Waimiris-Atroari. Essa situação já perdura há décadas, quando os indígenas fecham com correntes os dois pontos da reserva que são cortados pela BR-174. Vejam que é um rodovia nacional que liga o extremo Norte à Venezuela e Guiana. Esse fechamento ocorre todos os dias, entre 1800h e 0600h. Após fechada a rodovia, os indígenas da ONG PWA(Programa Waimiri-Atroari) só deixam passar ônibus e ambulância. Um desrespeito ao Direito de Ir e Vir da nossa Carta Magna; do próprio Direito, já que nas rodovias existem a faixa de domínio, que estão excluídas das reservas demarcadas, e mais um desrespeito ao povo brasileiro, em detrimento de uma minoria de pouco mais de mil cidadãos de etnia indígena que moram naquela área do Brasil. Não podemos ser uma país de minorias, somos um país de 200 milhões de cidadãos brasileiros. Não existe no mundo um exame que posso decifrar qual o percentual étnico que cada um de nós tem. Quanto de sangue nativo, ou estrangeiro carregamos isso não pode ser definido. Então,quem se sentir ofendido que se retire, não é? Gen Eliéser Girão Monteiro Filho
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